segunda-feira, 1 de junho de 2020

IDADE MÉDIA: Formação dos Estados Modernos

O Estado Moderno surgiu a partir da fragmentação do sistema feudal. É marcado por quatro fases: o estado moderno, estado liberal, crise no estado liberal e estado democrático liberal.
Nasceu no século XV, com o desenvolvimento do capitalismo mercantil registrado em Portugal, na França, Inglaterra e Espanha.

Nas quatro nações, o Estado Moderno surge a partir da segunda metade do século XV e, posteriormente, é registrado também na Itália.
O modelo que ficou conhecido como Estado Moderno surge a partir da crise no Feudalismo. No modelo feudal, não havia estados nacionais centralizados. Os senhores feudais é quem controlavam os poderes políticos sobre as terras e exerciam uma força diluída, sem núcleo.

Cada feudo tinha a própria autonomia política. Igualmente poderia estar submisso a um reino maior, como era o caso do Sacro Império Romano Germânico, o soberano inglês e o Papa.

O poder dos senhores feudais era partilhado com o governo das cidades medievais autônomas, que eram conhecidas por comunas. As comunas tinham autonomia para regulamentar o comércio, estabelecer impostos, garantir a liberdade dos cidadãos e controlar os processos judiciais.

A burguesia passa a exigir elementos que garantam a sua evolução política, econômica e social. Desta maneira, urge a existência de um governo estável e com a centralização dos serviços à população.
Os burgueses também brigavam contra os elevados impostos sobre as mercadorias e a diversidade de moedas.

O Estado Moderno é um fruto de um processo de cerca de três séculos para se estabelecer. A primeira fase dele é o absolutismo monárquico. Por meio da centralização do poder na monarquia, começa a ser desenvolvido o aparelhamento das forças armadas, da estrutura jurídica e a estruturação da cobrança de impostos.
A monarquia permite, ainda, a formação da infraestrutura que garante a máquina pública e cria as condições para o surgimento do corpo burocrático. 


Características do Estado Moderno


Um só poder;
Um só exército;
Autoridade soberana do rei para todo o território;
Administração unificada;
Criação do sistema burocrático.


ESTUDO DIRIGIDO 7º ANO - FEUDALISMO, FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO E SURGIMENTO DO RENASCIMENTO.

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A EDUCAÇÃO REMOTA NO BRASIL



WEBINAR com a Conselheira do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena de Castro.

A escalada da Covid-19 no País, infelizmente, é uma realidade, e o isolamento domiciliar tem se revelado a estratégia mais efetiva para frear o avanço da doença. Vários setores foram impactados, e com a educação não seria diferente. Neste momento de crise, em que o distanciamento social é uma necessidade premente, as plataformas de ensino remoto vêm mostrando, talvez como nunca antes, sua importância. Graças a elas, milhões de estudantes não terão as aulas interrompidas nem o ano letivo perdido.




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Feudalismo



O feudalismo foi um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitou o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal vinculou-se a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras.


Ruralização da economia

A economia sofreu uma retração das atividades comerciais, as moedas perderam seu espaço de circulação e a produção agrícola ganhou caráter subsistente. Nesse período, a crise do Império Romano favoreceu um processo de ruralização das populações, que não mais podiam empreender atividades comerciais. Isso ocorreu em razão das constantes guerras promovidas pelas invasões bárbaras e a crise dos centros urbanos constituídos durante o auge da civilização clássica.


Novos tipos sociais: o senhor feudal e o servo

A ruralização da economia também atingiu diretamente as classes sociais instituídas no interior de Roma. A antes abrangente classe de escravos e plebeus veio a compor, com os povos germânicos, uma classe campesina consolidada como a principal força de trabalho dos feudos. Trabalhando em regime de servidão, um camponês estaria atrelado à vida rural em virtude das ameaças dos conflitos da Alta Idade Média e da relação pessoal instituída com a classe proprietária, ali representada pelo senhor feudal.

O senhor feudal representava a classe nobiliárquica detentora de terras. Divididos por diferentes títulos, os nobres poderiam ser responsáveis desde a administração de um feudo até a cobrança de taxas ou a proteção militar de uma determinada propriedade. A autoridade exercida pelo senhor feudal, na prática, era superior à dos reis, que não tinham poder de interferência direta sobre as regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas propriedades. Portanto, assinalamos o feudalismo como um modelo promotor de um poder político descentralizado.


O papel da Igreja

Ao mesmo tempo em que a economia e as relações sociopolíticas transformavam-se nesse período, não podemos nos esquecer da importância do papel da Igreja nesse contexto. O clero entrou em acordo com os reis e a nobreza com o intuito de expandir o ideário cristão. A conversão da classe nobiliárquica deu margens para que os clérigos interferissem nas questões políticas. Muitas vezes um rei ou um senhor feudal doava terras para a Igreja em sinal de sua devoção religiosa. Dessa forma, a Igreja também se tornou uma grande “senhora feudal”.


Renascimento comercial e urbano e a derrocada do feudalismo

No século X, o feudalismo atingiu o seu auge, tornando-se uma forma de organização vigente em boa parte do continente europeu. A partir do século seguinte, o aprimoramento das técnicas de produção agrícola e o crescimento populacional proporcionaram melhores condições para o reavivamento das atividades comerciais. Os centros urbanos voltaram a florescer e as populações saíram da estrutura hermética que marcou boa parte da Idade Média.